Este é o momento dramático em que a família, amigos e trabalhadores de
serviços de resgate tentam desesperadamente impedir que uma mulher se
suicide, pulando de um edifício de 9 andares. Mas o que não sabiam era
que ela havia asfixiado seu sobrinho, de quatro anos de idade, poucas
horas antes e tinha jogado o seu corpo precisamente desse mesmo terraço
no sul da China. Fato ocorrido em 21 de agosto 2012.
Sheng estava envolvida em uma amarga disputa familiar com sua cunhada, a
mãe do menor, e decidiu descarregar as mágoas no garoto que nada tinha a
ver com a briga. Ela admitiu ter asfixiado até a morte e jogou seu
corpo da construção em Zhanjiang, província de Guangdong antes de tentar
saltar no vazio depois dele.
Sem dar-se conta, o pessoal do corpo de bombeiros, que foram chamados
assim que alguém viu Sheng no teto, levaram a sua filha para falar com
ela, que agarrou a mãe antes que esta pulasse.
Segundo um porta-voz da polícia local, a horrível verdade por trás
de sua tentativa de suicídio ficou conhecida logo após o resgate:
- "Ela ainda vai morrer, mas agora será por um pelotão de fuzilamento pelo assassinato".
A China tem uma das mais altas taxas de suicídio no mundo, ocupando o
nono lugar na lista da Organização Mundial de Saúde (Brasil está em 70º)
dos países segundo a taxa de suicídios. Com 22,23 suicídios por cada
100.000 habitantes registrados em 2010, China tem uma porcentagem mais
baixa que países como a Letônia, Cazaquistão, Coréia do Sul ou Japão,
mas as cifras totais se elevam acima de outros países devido a sua
grande população.
No ano passado, a Secretaria de Saúde de Beijing confirmou mais de dois
milhões de tentativas de suicídio ao ano e anunciou que o suicídio é a
principal causa de morte entre jovens de 15 a 34 anos de idade.
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